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Projeto “Eu Pratico Esporte Educacional Escolar” leva alunos da rede municipal de ensino de Sorocaba ao “Circo da Julina” com Stankowich – Agência de Notícias

Atividades práticas relacionadas ao universo circense é uma das 15 modalidades esportivas que integram o projeto “Eu Pratico Esporte Educacional Escolar”, uma realização da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Educação (Sedu). Na última semana, alunos das turmas que participam dessas aulas em duas escolas da rede municipal de ensino de Sorocaba tiveram a oportunidade de visitar um grande circo internacional instalado na cidade e, além de presenciar várias apresentações em uma sessão exclusiva, também puderam conhecer um pouco dos bastidores do espetáculo e interagir com vários artistas circenses.

Assim, um total de 105 alunos da E.M. “José Mendes”, localizada no Jd. Hungares, e da E.M. “Prof. Walter Carretero”, no bairro Ana Paula Eleutério, puderam visitar as instalações do Circo Stankowich, que fez temporada durante todo o período da Festa Julina de Sorocaba, no Paço Municipal.

O prefeito Rodrigo Manga também esteve presente durante essa ação, ao lado da secretária da Educação (Sedu), Marlene Leite. “Agradecemos imensamente a vivência ofertada aos nossos alunos. Certamente, hoje, será um dia inesquecível na vida dessas crianças!”, ressaltou a secretária municipal, que, na ocasião, homenageou o senhor Márcio Stankowich com uma placa de reconhecimento.

“O circo tem um importante papel social, de disseminar a cultura circense. Além disso, a prática circense na escola estimula a imaginação dos estudantes, associando a diversão com o aprendizado”, pontua o técnico pedagógico do projeto “Eu Pratico”, Luis Gustavo Maganhato.

Na proposta da visita, além de se divertirem assistindo às apresentações, os alunos também puderam colocar em prática seu conhecimento, desenvolvendo no picadeiro algumas das habilidades já aprendidas nas escolas.

O professor de Educação Física da E.M. “Prof. Walter Carretero”, Edson Lourenço, comenta sobre a importância do desenvolvimento de práticas corporais com os 300 alunos da escola que fazem parte dessa modalidade do projeto. “Nosso foco é vivenciar o movimento e o circo é um meio excelente para isso, pois nos dá várias possibilidades, como a ginástica, o malabarismo, o equilíbrio, entre muitas outras. É um ambiente seguro e alegre para as crianças desenvolverem suas habilidades. Outra característica é que o circo brasileiro tem uma proximidade muito grande com o teatro. E isso facilita aos alunos exercitarem sua capacidade de expressão, por exemplo, com a arte da chamada palhaçaria”, conta o professor.

As crianças também têm muitas opções de atividades, uma vez que estar no centro das atenções no picadeiro não é a única possibilidade. Elas também podem aprender outras habilidades, de acordo com o gosto pessoal de cada uma, como desenhar figurinos, criar os convites, ajudar na montagem do cenário, entre várias.

“A vinda ao circo foi uma experiência fantástica! Muitas dessas crianças jamais tinham ido a um espetáculo. E, antes mesmo de virem, quando contamos sobre o passeio, os olhos deles brilharam. Também é muito importante todos poderem conhecer como funciona, qual é a realidade atrás da coxia e, ainda, saber como é estar sobre o palco. Vimos que todos ficaram encantados”, ressaltou a professora Francine Tomazi, da E.M. “José Mendes”.

A experiência, ao mesmo tempo, também aguçou a curiosidade dos pequenos. A aluna Isabele quis saber mais sobe o palhaço Acerola, como é conhecido o artista Wesley. E ela recebeu a resposta de que ele escolheu ser palhaço por ser a profissão da qual ele, quando criança, mais gostava. Já, sua colega, Hillary, ficou intrigada em saber quais os pontos de equilíbrio que os pilotos encontram na atração “Globo da Morte”. Um dos segredos, disseram, está justamente na velocidade de deslocamento da moto, que não pode ficar abaixo de determinado limite. Ou seja, dá para perceber que as crianças, além de se divertirem muito nessa atividade especial, também continuaram aprendendo o tempo todo.

Fotos: Rose Campos/Secom e Sedu/Divulgação