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Agência Minas Gerais | Governo de Minas apresenta inovações tecnológicas para gestão de saúde

As inovações tecnológicas permitem ampliar a oferta de serviços, políticas públicas de saúde e podem melhorar a qualidade de vida da população. Para beneficiar e integrar o Sistema Único de Saúde (SUS) mineiro com as novas tecnologias, o Governo de Minas promoveu, nesta quarta-feira (10/7), em Belo Horizonte, o Tech Day Saúde-MG.

O evento recebeu gestores e profissionais de saúde de entidades públicas e privadas, acadêmicos e interessados em tecnologia para o SUS, e teve apoio do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Para o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti, o Tech Day Saúde-MG marca a atuação do estado de Minas Gerais como um ator importante na modernização e inovação da gestão da saúde no Brasil. 

“Temos trabalhado e investido recursos para enfrentar os desafios contemporâneos do SUS e contribuir com um sistema de saúde mais ágil, adaptável e capaz de responder prontamente às necessidades dos mineiros”, salientou Baccheretti. “A saúde digital passa por várias frentes, como a teleconsultoria, que será uma realidade para oito macrorregiões mineiras já nas próximas semanas, e a gestão de dados, que é um grande desafio, porque temos várias fontes de dados que não conversam entre si e por isso não chegam de forma estruturada para subsidiar as tomadas de decisão”, pontuou o secretário.

Rafael Mendes / SES-MG


Ele enfatizou que o próximo passo em Minas Gerais será integrar os dados para conhecer melhor a população e aprimorar os processos de gestão. “O Tech Day nos trouxe essas ferramentas, com as trocas de experiências com outros estados e a apresentação de iniciativas para tornarmos o SUS mais eficiente, dar mais acesso à população e reduzir os desperdícios na área da saúde”, declarou Baccheretti.

A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, apresentou o modelo de incentivo financeiro e as principais diretrizes do programa federal SUS Digital, que visa digitalizar e integrar serviços de saúde, oferecendo maior eficiência e acessibilidade aos usuários do Sistema Único de Saúde.

“A iniciativa da SES-MG se articula com esse programa, que objetiva fortalecer os princípios do SUS para garantir o acesso da população aos serviços de saúde. Para isso, é necessário produzir informações confiáveis que possibilitem facilitar a tomada de decisão e o monitoramento das ações”, avaliou Ana Estela.

Integração

A implantação do programa SUS Digital em Minas teve adesão de todos os municípios. Assim o assessor chefe de Tecnologia e Informação da SES-MG, Rafael Paiva, reiterou o potencial do programa, que compõem uma política estruturante, fortalecendo o vínculo da população com as unidades de saúde e permitindo melhorias nos indicadores de saúde e na qualidade de vida das pessoas.

“A ideia é unificar esses diversos sistemas que estão fragmentados e entregar, de uma maneira uniforme, para os municípios poderem consumir esses dados em seus processos de gestão”, explicou Rafael.

Rafael Mendes / SES-MG

Governança de dados

Durante o evento, a SES-MG e o Conass lançaram o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS em Minas Gerais (Cieges-MG), que vai atuar como elo essencial entre a coleta de dados e a implementação de estratégias no SUS.

“Para a construção do Cieges mineiro, trabalhamos com alguns eixos, como a capacitação constante das pessoas, a reestruturação dos processos da tecnologia da informação na Secretaria e um método de captação e monitoramento de dados”, explicou Rafael Paiva. 

Para a troca de experiências entre os estados que implantaram ou estão em processo de implantação do Cieges, o evento contou com representantes de Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

“A troca de experiência permite criar um canal essencial para a disseminação de boas práticas, conhecimentos e soluções entre os gestores estaduais. E essa troca deixa claro que o ponto de partida das SES-MG foi o mesmo das outras secretarias de saúde estaduais, ou seja, a necessidade de integrar e reunir os dados que já existem em um ambiente amigável, de fácil acesso e leitura”, complementou  a secretária adjunta da SES-MG, Poliana Cardoso.